Uma tendência empresarial no que diz respeito ao campo das relações interpessoais despontou timidamente no mercado há cerca de uma década e tem ganho cada vez mais espaço no cenário das corporações, independentemente do contexto em que estão inseridas.
Foi-se o tempo em que pensamentos retrógrados e individualistas ditavam às regras e a visão empresarial, num processo extremamente mecanizado.
É inegável que as novas tecnologias contribuíram no aceleramento dos processos, que as máquinas substituíram muitas mãos operárias, mas quando se apostava que o mundo caminhava para um processo global e desumanizado, o viés dos relacionamentos começou a piscar numa real analogia ao que chamam de luz no fim do túnel.
Nesse novo panorama, aspectos como qualidade de produtos e serviços e, até mesmo, a própria saúde financeira assumiram tons de coadjuvância. Isso porque, investidores e consumidores passaram a observar de forma latente o papel dessa corporação na sociedade.
Atribuindo maior grau de relevância para aspectos como relacionamentos com os trabalhadores que emprega, com as comunidades em que atua, com os clientes que atende e com o meio ambiente onde está inserida.
Quando essa nova tendência tomou forma o que se viu foi uma corrida frenética por respostas e por adequações. Ao encontro disso somaram-se indagações até então irrelevantes, por vezes impensadas. A maior delas com toda certeza foi e ainda tem sido, a ressignificação ou até mesmo a busca, por algo simples, mas, em contrapartida, desafiador: o propósito.
Parece bobagem, entretanto, essa palavra quando dita ecoa como um afinador musical na cabeça daqueles que levam-se a questionar seja você um empreendedor, um investidor ou um cliente em potencial. O fato é que não há mais como fechar os olhos para o engajamento que tem-se evidenciado nessa busca intrigante e desafiadora. Propósito tem a ver com energia, com vibração interior com introspecção.
Percepções simples podem auxiliar pessoas e empresas nessa jornada que envolve doses de autoconhecimento e preparo emocional.
Eis que surge uma bússola norteadora nesse caminho. O Eneagrama. Essa ferramenta tem ganho cada vez mais adeptos ao trazer uma gama de possibilidades capazes de levar o indivíduo a acessar, perceber, sentir o seu propósito. Correlacionando que ele está intrinsecamente ligado as potencialidades reais de cada indivíduo ou organização.
Admitir que o propósito é responsável por mover as engrenagens da empresa: pessoas, processos e produtos, que é o norte verdadeiro, que é a chave mestra para quem pretende se manter nesse novo panorama empresarial, é uma tarefa árdua, mas com altos níveis de compensação.
Nesse contexto o Eneagrama tem auxiliado as pessoas a percorrer com avidez esse caminho. Estimulando reflexões e percepções que tornam o caminho mais fácil e a descoberta mais prazerosa. São doses de desafio diárias que reconectam indivíduos e empresas.
Afinal, o alinhamento do propósito é uma via paralela. Significa dizer que o propósito da empresa precisa, necessariamente, estar alinhado com ao propósito do indivíduo. Com aquilo que ele veio ao mundo destinado a fazer melhor, com a sua contribuição ímpar para a sociedade.
Sendo assim, o processo de Eneagrama nos faz mergulhar num processo intenso e transformador que dará sentido às decisões e ações e também o melhor direcionamento das estratégias, atividades, produtos e o desenvolvimento das pessoas que colaboram com as organizações.
Diz aí: você já sabe qual é seu propósito?