Como ser igual, sendo diferente?

No dia 26 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina. Mas por que queremos nos igualar aos homens, se somos totalmente diferentes?

02/09/2022

Como ser igual, sendo diferente?

No dia 26 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina.

Tomei conhecimento há muito pouco tempo de que havia um dia para isso.

Alguém aqui saberia me dizer o que isso significa, especificamente?

Porque minha cabeça ficou confusa.

Fiquei me perguntando…

“Por que queremos nos igualar aos homens, se somos totalmente diferentes?”

Homem e mulher, sol e lua, luz e sombra, quente e frio, dia e noite, energia e matéria, ativo e passivo, água e fogo são todas forças opostas que se complementam em um movimento constante. Uma não é melhor nem sobrepõe a outra.

Então por que cargas d’água nós mulheres queremos ser igualadas aos homens?

Eu sei que o movimento feminista vem fazendo bastante barulho pedindo igualdade de gênero, de direitos e oportunidades. Mas isso é um direito de TODOS OS SERES HUMANOS. Inclusive das CRIANÇAS, às quais nós adultos tantas vezes oprimimos exigindo obediência.

IGUALDADE começa com a criança. Seja menina ou menino.

Se nós adultos os criarmos respeitando voz e vez de TODOS, tendo como referência o desenho original do ser humano, isso acontecerá automaticamente na vida adulta.

MULHERES, não é ideal nem desejável que nos igualemos aos homens.

Os homens são o empreendedorismo, a estrutura, a força das engrenagens.

Nós mulheres somos lar, acolhimento, o azeite nas engrenagens.

Nós mulheres somos a fluidez nas relações. Somos berço criador da vida.

E agora mesmo, me deparo com uma tirinha da Mafalda que diz:

“O problema da família humana é que todos querem ser o pai”.

Talvez seja isso!

Quando saímos do nosso lugar, então criamos outro problema: A CRISE DO MASCULINO.

E essa dança entre forças complementares, que traz um equilíbrio dinâmico e cria movimento e mudança começa a travar e trazer situações com as quais já não sabemos lidar.

Por isso, ao invés de buscarmos igualdade, deveríamos buscar preservar a conexão com o nosso lado Yin: nossa intuição, feminilidade, o profundo sagrado, a ligação com o inconsciente. E deixar os homens expressar seu Yang: o iniciar das coisas, o impulso da ação, a conexão com o mundo externo.

Somente quando esses dois arquétipos estão em equilíbrio, seja em sociedade ou dentro de nós, é que então nos sentimos impulsionados a criar infinitas possibilidades, fluímos pela vida e nos desenvolvemos.

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