E se em vez de disputarmos posições, falássemos sobre interesses?

É hora de pararmos de disputar posições e nos digladiarmos, olhar para nossos reais interesses e, todos juntos torcermos e lutarmos para um Brasil melhor.

25/11/2022

E se em vez de disputarmos posições, falássemos sobre interesses?

Vamos deixar um pouco de lado os personagens Lula e Bolsonaro e, nós, cidadãos, de direita ou esquerda (não importa!), vamos falar sobre nossos reais interesses?

Vamos pensar sobre o que queremos para nós mesmos, nossos filhos, nosso país?

Eu acompanho pessoas com diferentes posicionamentos políticos e observei, nos discursos e postagens, que elas falam de interesses em comum:

DIGNIDADE:

Se refere à garantia das necessidades vitais de cada indivíduo, ou seja, um valor intrínseco como um todo, uma necessidade básica de qualquer ser humano. Que todos possam ter condições de ter uma vida digna e proporcionar uma vida digna a seus filhos: casa, comida, renda, descanso, lazer. Que ninguém seja alvo de ofensas ou humilhações. E que todos tenhamos pleno direito de desenvolver nossa personalidade e talentos.

SEGURANÇA:

Queremos nos sentirmos seguros. Poder estar em casa ou na sua propriedade sem estar ameaçado por roubos ou invasões de posse. Poder caminhar na rua sem estar constantemente amedrontado e sem se sentir desprotegido pela perda da autoridade e desqualificação da polícia. E poder expressar suas opiniões e pensamentos, sem ser alvo de censuras ou ameaças à nossa integridade física e moral.

FAMÍLIA:

É o nosso primeiro ambiente de socialização e transmissão de valores e crenças, que são nossas substâncias para toda a vida. Que a instituição família seja preservada. Porque quando o conceito dessa substância é negado, na realidade, estamos negando a própria identidade. Quando se conhece uma essência, sabe-se para que serve determinada coisa. Se desconhecemos ou negamos a essência, o percurso se torna mais nebuloso e complicado.  E também que nossos filhos não sejam expostos a ideologias e conceitos precocemente e, para os quais, não tem maturidade para lidar.

EDUCAÇÃO:

Que permita sair da busca desenfreada pela informação, que colocou a todos e, principalmente, nossas crianças num alto nível de competição, ansiedade, síndrome de pensamento acelerado, inquietude, hostilidade, conflitos internos, desinteresse pelo aprendizado, depressão. Que possamos resgatar a educação que permite aos nossos filhos colocar em prática seu próprio aprendizado, sua própria construção. E que resgate o aprender a aprender, o aprender a fazer, aprender a confiar nas próprias ideias e seguir a própria intuição.

LIBERDADE:

Que tenhamos independência legítima e não sejamos expostos a nenhuma força constrangedora física nem moral. Todos queremos liberdade de ser e manifestar. Afinal, é assim que as coisas são criadas, mente crítica desenvolvida, conhecimentos compartilhados e curiosidade instigada.

Tem alguém aqui que quer algo diferente disso?

Se você quer essas coisas listadas aí, então estamos do mesmo lado.

E não há motivos para a gente se digladiar.

Por óbvio todos gostaríamos de estar em condições ideais.

Na falta delas, busquemos então o melhor possível.

E qual é o melhor possível, neste momento que estamos vivendo?

Buscar a veracidade de qualquer informação que recebemos, antes de disseminar fake news.

Monitorar criteriosamente todos os políticos que assumirão seus cargos no próximo ano, independentemente de termos votado nele ou não.

Pararmos de disputar posições e nos digladiarmos, olhar para nossos reais interesses e, TODOS JUNTOS TORCERMOS E LUTARMOS PARA O BRASIL MELHORAR.

É chegada a hora de nós, cidadãos brasileiros, estendermos as mãos uns aos outros para construirmos pontes e não levantar muros.

Provavelmente nunca teremos o Brasil perfeito e ideal (assim como não temos a família perfeita, nem a vida perfeita), mas podemos fazer o melhor possível, com as condições que temos… TODOS NÓS, JUNTOS!

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